drops, rina pri

Mega drops (ou: só escrevo quando dói)

::: caralho. obrigada pela atenção, precisava desabafar.

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o dia hoje foi foda. pense em um dia sem foco, perdidinho da silva, mas no qual você REALMENTE precisava ter foco. Passei o dia inteiro traduzindo um documento – não acabei. 23/25 páginas, num dia padrão eu teria feito. mas hoje ele tava me sugando. ou melhor, a falta de foco estava. e a briga minuto-a-minuto da necessidade de fazer com a falta de foco (e de vontade) me fez ter um dia realmente muito cansativo.

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some a isso o fato de sair correndo do trabalho para a acupuntura. aquela correriazinha, parei pra pegar um latte (tô besta, vou falar latte e não café), fui no banco sacar dinheiro porque já tinha visto que havia deixado o bilhete único do metrô em casa. entro no banco, vou pegar o cartão e… putaqueopariu cadê a carteirinha da unimed?? não estava. não mesmo. saquei o dinheiro, percebi que tinha derramado café na blusa, fiquei puta, liguei pro médico e minha suspeita foi confirmada: não tinha como eu ir hoje fazer a sessão e passar a carteirinha duas vezes na semana que vem. então, não fui. e eu realmente queria ter ido. ficar lá deitada por quase uma hora, com aquela luz verde em cima de mim, uma horinha pra esvaziar a cabeça. mas não fui.

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cheguei em casa e o bilhete único e a carteirinha da unimed tavam na bolsa que usei semana passada, como imaginei.

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cheguei em casa, tirei o sapatos, o jeans, larguei tudo no chão, e deitei no sofá. e chorei. e prometi qeu eu não ia reclamar. e não estou – aqui eu estou relatando, não é uma reclamacão.

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e chorei mas fiquei muito feliz porque se o dia de hoje tivesse acontecido há uns meses atrás eu teria me jogado numa pizza. ou num x-bacon. ou em qualquer coisa do gênero. com coca-cola. mas hoje não. hoje eu to mais forte que ontem e consegui, só hoje, não jantar gordice. shimeji na manteiga com shoyu e salsinha, saladinha pronta com queijo ralado e cebola crispy (uma gostosura que achei no mercado). e um teco de noz moscada. meudeus, ficou bom. e eu fiquei feliz de não ter comido as porcarias de sempre.

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aliás, não tenho comido. Acho que já tem 3 semanas, excluindo a que estava em Vitoria (de quando tia Zana morreu), que eu reduzi os carboidratos (e praticamente zerei a ingestão no jantar), e melhorei muito a alimentação. e to fugindo de coca-cola. e parei de ter cerveja na geladeira. o que é até bom, porque meu estômago tá bem podrinho 😦

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e nesse tempo eu emagreci. mesmo sem atividade física (other than my go to work and come back home, 15 minutes each). perdi algo entre 1kg e 2kg, “só”. mas o jeans tá mais folgado. e o estômago mais baixo (muito!). e o intestino mais regular (sem activia, viu). tenho tentado comer carbs só em 1 refeiçao, café ou almoço. entenda por carboidrato pão, arroz, batata etc. esses “visíveis”. se forem frutas ou legumes, eu como. fruta até 15h, deposi disso iogurte. jantarzinhos de proteína + verduras/legumes, ou sopa (mesmo se for de ervilha, ou cremosa etc. so nao vale batata). tem dado fome, menos do que na primeira semana. e JURO que tenho sentido pouca falta dos carbs. quando dá, eu to engambelando e a vontade passa. às vezes.

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mas teve bolo no escritório esses dias e eu comi, 2 fatias pequenas. aí de noite fui tomar um café com a J, ela pediu um muffin de mirtilo (nhaaaam) e eu resisti aos oferecimentos dela. sou bonita?

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e os dias no trabalho têm sido intensos, com duas revistas pra cuidar – éééé, duas, agora tem a revista ecommerce brasil, bimestral, e a imasters, trimestral. “mas Rina, quando você trabalhou na Next eram mais publicações!!”. e também era mais equipe. e eram SO revistas. não era revista, traduçao, gerenciamento de site, de redes sociais (mal e porcamente, mas é). eram revistas. e um calendário redondo. quer dizer, grande parte dele :P. enfim. e ainda assim eu tenho conseguido me manter dentro do plano!

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pode ser que a acupuntura esteja ajudando nisso, já que o objetivo é reequilibrar tudo, pra que com um organismo equilibrado eu consiga organizar o exterior.

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e fato que todo o processo de adaptação, mudança, a privação de tudo que eu sempre comi livremente, tem me feito ficar cansada. tem ajudado, certeza.

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e aí no meio disso tudo eu resolvi que 2013 vai ser o ano do “o não eu já tenho”. e dei um passo, e resolvi me mexer, e falar. e deu certo. em termos. por um lado, deu muito certo. tipo SUPER deu certo. por outro, deu errado (a velha história – se eu me interessar por um cara, ele é gay, casado ou mora longe). mas deu errado por fatores externos, o que já é alguma coisa. mas eu agora preciso dar um segundo passo e absolutamente não sei como vou fazer. nem como, nem pra onde, nem nada. e eu até tentei escrever, mas quem disse? aquela “bola” continua no peito, apertando, e eu não consigo fazer ela se transformar em palavras.

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já foi muito, inclusive, eu ter colocado tudo aqui. um passinho de cada vez, né? ao menos já não estou mais no mesmo lugar.

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então, por enquanto, ficamos assim: você continua aí, eu continuo aqui. e até alguém conseguir falar, a gente espera. um pouco.

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fiquei felizinha também de ver que o último post aqui não foi de quando eu me mudei pra SP. até escrevi algumas vezes ano passado!! tenho andado com pretensões de voltar a escrever, mas vai ser quietinha, sem divulgar no twitter ou no facebook nem nada. quem descobrir que tem post novo, lê. quem não, não lê e fica sem saber. quer dizer, fica sem saber por aqui, porque do jeito que eu falo mesmo no facebook e no twitter, é fácil, fácil descobrir. e também sempre há a possibilidade de simplesmente perguntar, né, minha gente?

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então é isso. resolvi sair do quentinho e gostoso pra ver o tempo lá fora, tava frio e meu nariz congelou, e tá doendo um bocadinho. mas é uma dorzinha gostosa (calma, não sou masoquista não). é uma dorzinha de “tive coragem” de “eu fui e fiz”. uma que vai fazer bem, com o tempo. uma que eu procurei, porque, afinal de contas, eu me dispus a isso. eu quis. eu tava pedindo pelamordedeus pra ficar pensando nessas coisas novamente. faz bem, né? melhor faz se não for só um pensamento, mas esse é o bendito segundo passo. ou terceiro, sei lá. enfim, tá pra frente. calma.

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e não, não estou apaixonada. mas poderia, mesmo.

Um comentário em “Mega drops (ou: só escrevo quando dói)”

  1. Desde q resolvi manter os carbs até às 18h, posso dizer q me sinto BEM melhor. Como faço atividade física diariamente, mantê-los em apenas uma refeição é complicado. Fora a fome monstra q me assola por volta das 15h e se estende até às 18h. Qnto ao não vc já tem, tenho vivido algo fantástico desde q tb entrei nessa onda. Tá difícil, mas acho q em breve o q tanto tou esperando sai. 🙂

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